E era toda a terra de uma mesma língua
e de uma mesma fala e aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale
na terra de Sinar; e habitaram ali, e disseram uns aos outros: Eia, façamos
tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal,
e disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos
céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de
toda a terra. Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos
dos homens edificavam; e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma
mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição
para tudo o que eles intentarem fazer, eia, desçamos e confundamos ali a sua
língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou
dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se
chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a
terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra. (Gn 11:1-9)
A narrativa da torre
de Babel é uma explicação de um fenômeno que explicam a origem de um costume,
ritual, característica geográfica, nome ou outro fenômeno. A história da Torre
de Babel explica a origem da multiplicidade de línguas. Deus estava preocupado
com o fato de os humanos terem blasfemado construindo a torre para evitar um
segundo dilúvio, então Deus trouxe à existência vários idiomas. Assim,
os humanos foram divididos em grupos linguísticos, incapazes de se entenderem.
Depois do dilúvio os filhos de Noé
(Sem, Cam e Jafé), se espalharam sobre a face da terra para cumprir o que o
Senhor ordenará a Noé (Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra 9:7). Um dos filhos de Noé, Cam, aquele que lhe desonrou e teve
sua prole amaldiçoada, teve um filho chamado Cuxe e um neto chamado Ninrode que
foi descrito como o primeiro poderoso na terra.
“E os filhos de Cão são: Cuxe,
Mizraim, Pute e Canaã. E os filhos de Cuxe são: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e
Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sebá e Dedã. E Cuxe gerou a Ninrode; este
começou a ser poderoso na terra, e este foi poderoso caçador diante da face do
Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. E o
princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. (Gn
10:6-10)
SEMÍRAMIS
E NINRODE
Semírames (Sammu-Ramat), rainha
da Assíria e fundadora da Babilônia, antes chamada de Babel que foi construída
por Ninrode, casada com Cuxe filho de Noé, Semíramis praticou o incesto com seu
próprio filho (Ninrode) que já tinha
afrontado a Deus na tentativa de construir a torre que ficou conhecida como
Babel, agora se envolve com sua própria mãe de sangue, afrontando mais uma vez
ao Deus de seu bisavô Noé, Ninrode era rebelde e irreverente aos mandamento de
Deus. Agora sem limites, Ninrode assassina (mata) seu pai (Cuxe) para se casar
com sua mãe Semíramis, que agora passa a ser mãe-esposa, seu tio-avô Sem, filho
de Noé mata Ninrode na tentativa de parar com toda essa loucura, mas Ninrode
tinha se proclamado “deus sol” por ser um guerreiro poderoso e um deus não pode
morrer, com isso Semíramis elabora um plano maligno para esconder seu ato de
prostituição (adultério), porque descobriu que estava grávida, Semíramis (deusa
lua) anunciou que ficou grávida por um milagre e que daria a luz, e esse seria
o próprio deus Ninrode reencarnado, ou seja, Ninrode nessa trama mentirosa
agora passa a ser; filho de Semírames, marido de Semírames e depois da
gravidez; marido-filho de Semírames. Como filho passa a ser chamado de Tamuz.
A
HISTÓRIA DE TAMUZ
A próxima mentira de Samíramis é uma grande investida de Satanás para desvirtuar
(desacreditar) a primeira promessa no seu sentido original, o protoevangelho
(Gn 3:15), Semírames conhecia a promessa feita a Adão e Eva que nasceria da
mulher (Jesus) um que pisaria a cabeça da serpente (Satanás). Agora ela vai
usar o nascimento milagroso-mentiroso de Tamuz para promover a
idolatria-família (Ninrode, Semírames e Tamuz), conhecida como trindade profana.
Por isso Semíramis ficou conhecida como rainha do céu (Jr 7:18), o que tomou o
lugar lá na frente de Maria e o menino Jesus católico, nesse caso Tamuz passou
a ser o salvador daquela época, Veja Ezequiel 8:14, o que provocava a ira de
Deus, as mulheres chorando por Tamuz e em outro texto fazendo bolos para a
rainha do céu (Semíramis).
Tamuz foi morto por um Javali e seu
corpo foi encontrado em cima de um tronco e supostamente ressuscitado no dia 25
de dezembro, conhecido como deus sol dos egípcios, gregos, romanos, babilônicos
e outros.

